segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Fuja dos Shoppings Centers

O combinado das palavras “Shopping Center” significa “centro de compras”. “Shopping” em inglês está relacionado ao ato de ir ao comércio para ver as vitrinas e fazer compras. “Center” quer dizer “centro”. Portanto, ir ao Centro de Compras ou em outras palavras “ir ao centro da perdição”, para quem já está atolado em dívidas.

Amigo(a), se sair do vermelho e viver tranquilamente é realmente o desejo de seu coração, fique longe dos “shoppings centers” por enquanto, pelo menos até que sua saúde financeira esteja em ordem outra vez.

Fuja dele (Shopping Center) tal como o diabo foge da cruz.

E assim como aquele que está tentando abandonar o álcool, evite freqüentar este lugar o máximo possível, assim você evitará mais uma compra desnecessária.

O Shopping Center foi criado pra isso mesmo, pra fazer com que os incautos caiam em suas armadilhas do crédito fácil, das vitrinas bem arrumadas que enchem os olhos de cobiça, deixando lá todo o seu dinheirinho que já está comprometido.

Lembre-se, o Shopping Center de verdade foi feito pra tirar cada centavo seu. Seja honesto, você já foi ao Shopping e conseguiu não comprar ao menos uma casquinha de sorvete? Se você tem carro, é ainda pior, porque eles lhe cobram pelo simples fato de adentrarem em seu “solo sagrado”. É, você tem que pagar se quiser deixar seu carro estacionado lá. E não é pouco, alguns cobram uma verdadeira fortuna!

Mas já estamos tão acostumados a isso que nos calamos e em nome de uma certa comodidade e segurança nem pensamos que já contribuímos para a roda da economia pelo simples fato de comprarmos em suas dependências, aliás, diga-se de passagem, produtos e serviços muito mais caros do que aqueles que encontramos no comércio em geral.

Bastaria uma semana comprando no comércio local para que os “Shopping Centers” abrissem suas cancelas implorando por sua visita e DE GRAÇA. É exatamente o que fazem os consumidores conscientes.
Mas abordar maneiras de como fazer os “shoppings centers” eliminarem suas cobranças indevidas de estacionamentos não é o meu foco neste momento.

Voltando ao assunto, fique longe deste “centro de compras” que foi projetado para “arrancar-lhe” as calças se você permitir. Pelo menos enquanto sua saúde financeira estiver no período de convalescência.

A TV, há muito tempo, e hoje também a Internet, são grandes vilões responsáveis pelo consumismo frenético pelo qual passamos. Profissionais de alta linha, por meio desses canais, fazem o consumidor acreditar que PRECISA comprar sempre mais e mais, criando nele – o consumidor – um desejo insaciável pelas compras. Mesmo o cidadão mais disciplinado pode acabar enveredando por este caminho de ilusões que sempre termina com a chegada da fatura no fim do mês, dia esse que o consumidor inconseqüente acredita nunca vai chegar. Mas ele chega! Sempre chega!

É a hora em que acaba todo aquele romantismo utilizado nas estratégias de marketing e propaganda, restando somente o frio e cruel cobrador alertando-lhe para o fato de que sua honra será manchada nos cadastros de proteção ao crédito. Nesse momento, aquela moça bonita da propaganda desaparece, ficando você a mercê da própria sorte.

É amigo (a), se você já está em apuros financeiros, você não precisa piorar a situação. Evite estes males de nossa época até você aprender a lidar com eles. Provavelmente você deve estar encrencado financeiramente por influência deles.

E cuidado! Quem compra o que não precisa acaba vendendo o que necessita.

Sucesso!

Cláudio B. Santos
Consultor, Escritor e Palestrante

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